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Por Trás das Medalhas: A Saúde dos Atletas de Alto Nível

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As Olimpíadas de Paris 2024 já se tornaram um evento memorável para os brasileiros, com os atletas do país deixando sua marca com performances excepcionais. No judô, Larissa Pimenta conquistou a medalha de bronze, demonstrando grande técnica e determinação. Willian Lima brilhou ao assegurar a medalha de prata, confirmando a tradição do Brasil como uma potência no judô. No skate, a jovem Rayssa Leal, conhecida carinhosamente como a “Fadinha do Skate”, conquistou a medalha de bronze na modalidade street. Na ginástica artística, o Brasil também fez bonito e trouxe a primeira medalha de bronze da competição por equipes, contando com a participação de Rebeca Andrade, uma das atletas mais talentosas da atualidade, junto com Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Júlia Soares e Jade Barbosa (Zalcman, 2024).

O que todos esses atletas têm em comum, além do alto rendimento nas Olimpíadas de Paris 2024? Com exceção da jovem Júlia Soares, todos possuem um histórico de lesões e cirurgias em diferentes momentos de suas carreiras. As Olimpíadas de Paris 2024 não apenas destacaram as conquistas dos atletas brasileiros, mas também evidenciaram um lado pouco falado dos esportes de alto rendimento.

Larissa Pimenta passou quatro meses afastada do dojô se recuperando de uma lesão ligamentar no joelho direito, que precisou de intervenção cirúrgica (ECP, 2023). Willian Lima já tem um compromisso programado após o retorno ao Brasil: uma cirurgia no ombro esquerdo para tratar uma ruptura de tendão (Guerra,  2024). Rayssa Leal, de apenas 16 anos, já superou lesões no punho direito para garantir todas as medalhas que já conquistou (ESPN, 2023).

Na ginástica artística, os desafios não foram menores. Rebeca Andrade, com apenas 24 anos, já passou por três cirurgias no joelho (Gozzer, 2019). Flávia Saraiva possui um histórico de lesões ligamentares no tornozelo e uma lesão do tendão tibial, ambas tratadas cirurgicamente (Vieira, 2022). Lorrane Oliveira já passou por duas cirurgias, uma em cada ombro, após deslocamentos severos (Guerra, 2018). Já Jade Barbosa sofreu uma torção no joelho esquerdo durante um treinamento, resultando em uma lesão do menisco medial, além de ter passado por uma cirurgia no joelho direito após uma lesão no Mundial de Stuttgart em 2019 (GE, 2021).

O estudo de Viana e Mezzaroba (2013) avaliou a saúde dos atletas de alto rendimento da seleção brasileira de ginástica rítmica, revelando uma realidade contraditória onde a prática esportiva intensiva, embora associada à saúde física, resulta frequentemente em lesões e problemas de saúde. Os atletas participantes demonstraram naturalização de lesões e dores, considerando-se saudáveis apesar delas. Além das demandas físicas, enfrentam pressões psicológicas e sociais intensas de técnicos, torcedores e mídia, que aumentam o estresse e afetam a saúde mental destes. Ademais, o estudo conclui que o esporte de alto rendimento pode ser prejudicial à saúde, destacando que esta informação não tem a finalidade de abolir a prática do esporte de rendimento, mas sim informar os atletas e treinadores acerca da necessidade de uma abordagem mais holística à saúde esportiva.

De acordo com o estudo “Saúde e Transtorno Mental no Atleta de Alto Rendimento: Mapeamento dos Artigos Científicos Internacionais”, os transtornos mentais mais comumente identificados entre os atletas de alto rendimento são ansiedade, depressão, distúrbios do sono e uso de álcool. Os atletas apresentam taxas de transtornos mentais similares ou superiores aos da população geral ou seja esporte de alto rendimento pode gerar estresse significativo devido a fatores como lesões, burnout, pressão para alcançar resultados, entre outros. Além disso, destacam que apesar da relevância do tema há uma escassez de estudos no contexto brasileiro, indicando a necessidade de mais pesquisas nacionais sobre os esportes de alto rendimento (Colagrai et al.,  2022).

Conclui-se portanto, que por trás das conquistas olímpicas existem esforços e consequências muitas vezes ignoradas, o atleta de alto rendimento necessita de um olhar mais amplo sobre sua saúde que leve em consideração o aspecto biológico, espiritual, e psicossocial. É essencial portanto que mais pesquisas sejam desenvolvidas nessa área a fim de tornar possível a formulação de políticas e programas que atendam às necessidades específicas dessa categoria que tanto orgulha o Brasil nas mais diversas competições mundiais. 

 

Texto escrito por: Laís Ferreira Felício, discente do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa, Pesquisadora da equipe MedYes/UFV. 

Texto revisado por: Dra. Flávia Batista Barbosa de Sá Diaz, docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa, Orientadora dos Pesquisadores da equipe MedYes/UFV.

 

Referências

COLAGRAI, A. C.; BARREIRA, J.; NASCIMENTO, F. T.; FERNANDES, P. T. Saúde e transtorno mental no atleta de alto rendimento: mapeamento dos artigos científicos internacionais. Movimento, [S. l.], v. 28, p. e28008, 2022. DOI: 10.22456/1982-8918.118845. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/118845. Acesso em: 1 ago. 2024.

ESPORTE CLUBE PINHEIROS. Com Larissa Pimenta de volta, Pinheiros garante quatro judocas para o World Masters de Judô. Blog do Esporte Clube Pinheiros, 03 ago. 2023. Disponível em: https://www.ecp.org.br/com-larissa-pimenta-de-volta-pinheiros-garante-quatro-judocas-para-o-world-masters-de-judo/. Acesso em: 01 ago. 2024.

ESPN. Rayssa Leal é campeã do mundo de skate mesmo com lesão no punho. 05 fev. 2023. Disponível em: https://www.espn.com.br/olimpiadas/artigo/_/id/11578437/rayssa-leal-campea-do-mundo-skate-lesao-punho. Acesso em: 01 ago. 2024.

  1. Jade Barbosa sofre nova lesão e está fora das Olimpíadas. ge. Rio de Janeiro, 04 jun. 2021. Disponível em: https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/jade-barbosa-sofre-nova-lesao-e-esta-fora-das-olimpiadas-diz-jornal.ghtml. Acesso em: 01 ago. 2024.

GOZZER, Thierry. Terceira cirurgia no joelho aos 20 anos não tira sorriso de Rebeca Andrade: “Vou enfrentar”: Melhor ginasta do país terá que reconstruir o ligamento cruzado do joelho direito mais uma vez; resiliente, ele usou a palavra sorte ao citar o momento da lesão e prazo que permite Tóquio 2020. Rio de Janeiro, 10 jun. 2019. Disponível em: https://ge.globo.com/ginastica-artistica/noticia/terceira-cirurgia-no-joelho-aos-20-anos-nao-tira-sorriso-de-rebeca-andrade-vou-enfrentar.ghtml. Acesso em: 01 ago. 2024.

GUERRA, Marcos. Lorrane Oliveira supera fase de dúvidas e lesões para sorrir de novo no Mundial de Doha: Finalista em 2015, ginasta resgata prazer na ginástica após realizar sonho olímpico na Rio 2016: “Não queria mais dor, mas vi que era uma vida chata”. Doha, Catar, 24 out. 2018. Disponível em: https://ge.globo.com/ginastica-artistica/noticia/lorrane-oliveira-supera-fase-de-duvidas-e-lesoes-para-sorrir-de-novo-no-mundial-de-doha.ghtml. Acesso em: 01 ago. 2024.

GUERRA, Marcos. Willian Lima revela que conquistou prata nas Olimpíadas com ombro lesionado e programa cirurgia: Primeiro medalhista do Brasil nas Olimpíadas de Paris competiu com ruptura de tendão no ombro. Paris, 28 jul. 2024. Disponível em: https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/2024/07/28/willian-lima-revela-que-foi-ao-podio-com-ombro-lesionado-e-programa-cirurgia.ghtml. Acesso em: 01 ago. 2024.

VIANA, Danielle Freire Wiltshire; MEZZAROBA, Cristiano. O esporte de alto rendimento faz mal à saúde? Uma análise das atletas da seleção brasileira de ginástica rítmica. Motrivivência, Florianópolis, ano XXV, n. 41, p. 190-205, dez. 2013. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5007/2175-8042.2013v25n41p190. Acesso em: 1 ago. 2024. 

VIEIRA, Sheila. Ginasta Flávia Saraiva passa por cirurgia no tornozelo após Mundial: Brasileira, que se lesionou durante a classificatória, sofreu uma intervenção no tornozelo direito. Ela agora busca se recuperar a tempo do Mundial de 2023, crucial para a classificação da equipe brasileira para Paris 2024. 13 nov. 2022. Disponível em: https://olympics.com/pt/noticias/ginasta-flavia-saraiva-passa-por-cirurgia-no-tornozelo-apos-mundial. Acesso em: 01 ago. 2024.

ZALCMAN, Fernanda Lucki. Jogos Olímpicos Paris 2024: confira todas as medalhas do Brasil. 01 de agosto de 2024. Disponível em: https://olympics.com/pt/noticias/jogos-olimpicos-paris-2024-todas-medalhas-brasil. Acesso em: 01 ago. 2024.

 

Evolução, desafios e perspectivas das Instituições de Longa Permanência para Idosos no Brasil

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O envelhecimento populacional é uma realidade mundial decorrente da transição demográfica. Tal situação é explicada pela melhoria das condições de vida da população, pelos avanços tecnológicos e pela queda das taxas de fecundidade, que passaram de 6,2 filhos por mulher em 1950 para 1,7 em 2012 (CAMARANO; KANSO; FERNANDES, 2014). Além disso, ocorreu um aumento da expectativa de vida, que aumentou de 54 anos em 1960 para 76 anos na atualidade (BANCO MUNDIAL, 2022). Como consequência dessa nova realidade, o envelhecimento é atualmente uma característica da dinâmica populacional brasileira. Entretanto, esse rápido envelhecimento populacional expõe desafios significativos em diversas áreas.

O processo de envelhecimento envolve mudanças que requerem adaptações tanto no nível pessoal quanto no social. Dessa forma, o envelhecimento não é determinado exclusivamente por fatores biológicos, mas também por fatores sociais, psicológicos e ecológicos. Assim, o envelhecimento saudável está diretamente ligado à capacidade de adaptação das pessoas idosas frente às mudanças ocorridas. Entretanto, alguns idosos acabam enfrentando alterações que pioram o estado de saúde e a autonomia, fazendo com que esse grupo precise de um cuidado mais específico, que na maioria das vezes era feito pelos familiares (CABRAL, 2022; RODRIGUES et al., 2020).

Segundo a legislação brasileira, o cuidado dos membros dependentes deve ser de responsabilidade das famílias, mas essa realidade vem se tornando cada vez mais complexa devido às mudanças no mercado de trabalho, nas relações parentais e na sociedade como um todo. Essa situação faz com que o Estado, o mercado privado e a família dividam a responsabilidade dos cuidados com a pessoa idosa. Neste cenário, uma das alternativas para que essa população consiga receber os cuidados adequados são as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), sejam elas públicas ou privadas (BRASIL, 2003).

As primeiras instituições filantrópicas que abrigavam as pessoas idosas surgiram no Império Bizantino, no século V. No Ocidente, o primeiro ILPI foi fundado pelo Papa Pelágio, que fez de sua casa um hospital para idosos. No Brasil, em 1794, na cidade do Rio de Janeiro, foi criada a Casa dos Inválidos, que abrigava os soldados idosos. No século XX, esses locais receberam o nome de “asilos” e eram mantidos predominantemente por instituições religiosas (FAGUNDES et al., 2017).

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), com o intuito de minimizar os aspectos negativos vinculados ao nome “asilo”, propôs a substituição desse termo por ILPI, o que ocorreu a partir de 2005 (POLLO et al., 2008). Dessa forma, de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC Nº 502, de 27 de maio de 2021, as ILPIs são definidas como: “instituições governamentais ou não governamentais, de caráter residencial, destinadas ao domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condição de liberdade, dignidade e cidadania” (BRASIL, 2021).

Em um estudo realizado entre 2006 e 2009 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o Brasil contava com 3.548 ILPIs, em sua maioria filantrópicas, abrigando um total de 96.781 residentes. Além disso, a maioria delas estavam com aproximadamente 90% de ocupação, o que mostra que estavam operando quase em sua capacidade total (CAMARANO; KANSO, 2010; KANSO; FERNANDES, 2014). Essas instituições, além de oferecerem moradia, também ofertam atividades de recreação, condizentes com o grau de dependência dos longevos, permitindo que eles exerçam seu papel social e se sintam mais pertencentes ao local (FAGUNDES et al., 2017).

Atualmente, as normas de funcionamento para as ILPIs no Brasil são definidas pela Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA/RDC nº 502, de 27 de maio de 2021 (BRASIL, 2021). Essas instituições podem oferecer uma ou mais modalidades de assistência às pessoas idosas: a primeira forma é destinada aos idosos independentes, a segunda aos idosos com alguma dependência funcional em qualquer atividade de autocuidado e a terceira para aqueles que possuem dependência total e necessitam de assistência integral (SILVA et al., 2017).

É importante salientar que o número de profissionais que prestam serviços em uma ILPI varia de acordo com o número de residentes e as assistências que eles necessitam. Assim, a maioria das equipes é composta por cuidadores de idosos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, trabalhadores dos serviços gerais, cozinheiros e outros diversos profissionais. Essa equipe multidisciplinar trabalha em conjunto para oferecer um atendimento de qualidade, buscando promover um envelhecimento saudável e ativo para a população (BRASIL, 2021).

Dado o exposto, percebe-se que ao longo dos anos não só a nomenclatura se alterou, mas também o modelo de funcionamento e assistência das ILPIs sofreu mudanças que melhoraram a assistência às pessoas idosas. Apesar dessa evolução, o Brasil ainda enfrenta alguns problemas. O primeiro é a falta de conhecimento da população, que ainda tem uma imagem pejorativa dessas instituições, fazendo com que alguns idosos resistam em ir para as ILPIs. Ademais, os profissionais que trabalham nesses locais muitas vezes não possuem conhecimento adequado sobre gerontologia e não buscam obtê-lo, o que prejudica a assistência em saúde (SANTOS, 2008).

Nesse ínterim, as ILPIs brasileiras ainda têm um longo caminho a percorrer para serem comparadas às existentes em países desenvolvidos, como Japão, Inglaterra e Itália. Nesses países, além de uma assistência especializada, os pacientes contam com Tecnologias Assistidas (TA), que incluem desde sensores que captam movimento e ajudam a monitorar os idosos até sensores fisiológicos que monitoram padrões de sono e alterações comportamentais. Dessa forma, alinhando conhecimento e tecnologia, esses países conseguem potencializar a assistência aos idosos nas ILPIs (BARRICELLI et al., 2022).

Em suma, o envelhecimento é uma realidade mundial e, consequentemente, com as mudanças na sociedade, o número de ILPIs também está aumentando. Por isso, é necessário que essas instituições busquem cada vez mais melhorar sua assistência à saúde, capacitando os profissionais e investindo em tecnologias que aprimorem o processo de cuidado. Para que assim, o envelhecimento saudável seja uma realidade das pessoas idosas que residem nas ILPIs.

Referências:

BANCO MUNDIAL. 2022. “World Bank Open Data”. Disponível em: https://data.worldbank.org/.

BARRICELLI, M. E. V.; BESTETTI, M. L. T. Experiências e desafios no uso de tecnologias assistivas de monitoramento em Instituições de Longa Permanência para Idosos. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, [S. l.], v. 19, n. Supl.2, 2022. Disponível em: https://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/14126. DOI: 10.29327/1108645.4-37. Acesso em: 29 maio. 2024.

BRASIL. Lei n. 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 3 out. 2003. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm. Acesso em: 27 maio 2024.

Brasil, Ministério da Saúde. (2021). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria Colegiada – RDC Nº 502. Funcionamento de Instituição de Longa Permanência para Idosos, de caráter residencial. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2020/rdc0502_27_05_2021.pdf.

CAMARANO, A. A.; KANSO, S. As instituições de longa permanência para idosos no Brasil. Revista Brasileira de Estudos de População, [S. l.], v. 27, n. 1, p. 233–235, 2010. Disponível em: https://rebep.org.br/revista/article/view/128. Acesso em: 29 maio. 2024.

FAGUNDES, Karolina Vitorelli Diniz Lima et al. Instituições de longa permanência como alternativa no acolhimento das pessoas idosas. Revista de Salud Pública, [S.l.], v. 19, n. 2, p. 210-214, mar./abr. 2017. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/rsap/2017.v19n2/210-214. Acesso em: 27 maio 2024.

Pollo, Sandra Helena Lima, e Mônica De Assis. “Instituições de longa permanência para idosos – ILPIS: desafios e alternativas no município do Rio de Janeiro”. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, vol. 11, no 1, abril de 2008, p. 29–44. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1809-9823.2008.11014.

SANTOS, S.S.C. et al. O papel do enfermeiro na instituição de longa permanência para idosos. Revista de Enfermagem UFPE On Line, Recife, v. 2, supl. 3, p. 291-299, 2008.

Silva, Nadjara Marciele do Nascimento, et al. “Caracterização de uma instituição de longa permanência para idosos Characteristics of a long-stay institution for the elderly”. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, vol. 9, no 1, janeiro de 2017, p. 159–66. Disponível em: https://doi.org/10.9789/2175-5361.2017.v9i1.159-166.

Idoso com fratura

Prevenção de lesão por pressão em ambiente domiciliar e seus fatores de risco

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De acordo com o estabelecido pelo National Pressure Ulcer Advisory Panel a Lesão por Pressão (LPP) caracteriza-se por ser um dano tecidual localizado na pele e/ou tecidos subjacentes, a qual, geralmente, está situada sobre proeminência óssea, sendo resultado da pressão ou de uma combinação entre esta, e forças de torção, fricção e cisalhamento. Os fatores para o seu desenvolvimento são diversos, podendo ser intrínsecos como a idade do paciente, desnutrição e baixa pressão arterial, e extrínsecos como pressão, tração, cisalhamento e umidade. Nesse viés, a incidência dessa adversidade se configura como um problema de saúde pública levando em consideração os números e o aumento da morbimortalidade mundial, sendo um indicativo negativo da assistência à saúde (MENA et al., 2020).

Em ambiente domiciliar a chance de ocorrência das LPP é maior uma vez que a grande parte dos pacientes domiciliares são idosos e apresentam imobilidade, além de serem assistidos na maioria das vezes por seus familiares e cuidadores que geralmente não possuem conhecimentos sobre a profilaxia e o manejo de tal evento adverso ou possuem medo de realizar alguns procedimentos de prevenção, como é o caso da alternância de decúbito de pacientes em uso de dispositivos médicos. A idade é considerada um fator de risco para seu desenvolvimento devido a fragilidade da pele e à diminuição da mobilidade. Outros fatores como o tabagismo, álcool, perda da função sensorial e cognitiva, elasticidade e turgor da pele diminuídos, baixa perfusão tecidual, temperatura corporal e morbidades relacionadas ao sistema cardiovascular, neurológico, endócrino e muscular podem aumentar os riscos de surgimento das lesões por pressão (MENA et al., 2020).

 

FATORES QUE IMPEDEM A PREVENÇÃO E A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Alguns fatores são considerados barreiras para a prevenção dessas feridas, como a sobrecarga dos cuidadores, baixo nível socioeconômico, baixa escolaridade/conhecimentos e educação em saúde deficiente. Nessa perspectiva, para a eficácia profilática se efetivar é preciso envolver o paciente e o familiar no cuidado, levando em consideração o documento Pressure Injury Prevention Points, publicado pelo National Pressure Ulcer Advisory Panel que separa a prevenção em cinco dimensões: Avaliação de risco, cuidado com a pele, nutrição, educação e reposicionamento/mobilização. A educação em saúde é de extrema importância para a instrumentalização da família e do paciente orientando-os sobre a utilização de tecnologias importantes na prevenção, sendo a enfermagem uma grande protagonista nesse processo, podendo ofertar informações até mesmo por meio de tecnologias digitais. Ademais, a inspeção diária da pele tem como objetivo identificar precocemente áreas avermelhadas, com alteração na temperatura e da consistência assim como as regiões de proeminências ósseas que não devem estar sob pressão, fricção e cisalhamento que podem provocar a oclusão vascular e dano tecidual em tal topografia. Assim, é importante o controle de umidade, a limpeza adequada e a manutenção da hidratação da pele do paciente (MENA et al., 2020).

Dentre as estratégias de prevenção, destaca-se também o uso de colchões especiais de redistribuição de pressão, o uso de almofadas em regiões de saliência óssea e em locais estratégicos que promovam alívio das forças da gravidade e evite lesões de posicionamento como é o caso da lesão no tendão de dorsiflexão do pé, além da hidratação corporal e o controle nutricional do paciente através de consultas com a equipe de nutricionistas. Vale ressaltar que a alternância de decúbito é fundamental sendo recomendado o tempo máximo de permanência em um mesmo decúbito de 2 horas aliado ao uso de coberturas como a espuma de poliuretano na profilaxia de feridas (MENA et al.,2020). Dado tais afirmações, é necessário evidenciar que a população mundial está passando por uma inversão na pirâmide etária se tornando cada vez mais predominante a população idosa. Nesse viés, urge que ações voltas para esse grupo assumam posição de prioridade e prevalência sendo ofertadas por meio da Atenção Domiciliar (AD) garantindo a continuidade do cuidado por meio de ações de promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação, por meio de visita domiciliar e consulta dos profissionais integrantes da equipe (VANDERLEY et al., 2021).

Destaca-se que o surgimento da AD se relaciona à dificuldade de acesso aos outros sistemas de saúde, sendo esta importante na redução dos riscos de desenvolvimento de LPP por parte de pacientes restritos ao domicílio e principalmente com mobilidade prejudicada no leito. Dessa forma, a utilização de escalas de profilaxia é de extrema importância no desenvolvimento de tal ação, destacando-se a Escala de Braden que avalia os aspectos de percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição, fricção e cisalhamento. Destaca-se que são escassos os estudos que abordam a temática de LPP em pacientes atendidos em domicílio, denotando a necessidade de expansão nas pesquisas acerca deste assunto, a fim de trazer subsídios para propostas de intervenções eficazes no combate ao desenvolvimento das referidas lesões por meio de sugestão de estratégias de prevenção que é essencial para o funcionamento dos atendimentos domiciliares (VANDERLEY et al., 2021).

PREVENÇÃO NO AMBIENTE DOMICILIAR 

É válido evidenciar que os pacientes domiciliares e principalmente os idosos são vítimas da Síndrome da imobilidade caracterizada como um complexo de sinais e sintomas resultantes da supressão de todos os movimentos articulares e, por conseguinte, da incapacidade da mudança postural, tendo como uma das principais consequências o surgimento de LPP. Postula-se que as medidas de prevenção, como o uso de coberturas e manutenção da integridade epitelial, são simples e passíveis de serem realizadas pelos cuidadores e familiares em contexto de home care desde que a educação em saúde seja bem empregada (SANTOS et al., 2020).

Conclui-se, portanto, que as LPP se configuram hodiernamente como um problema de saúde pública mundial cada vez maior e proporcional à quantidade de pacientes em contexto domiciliar e ao envelhecimento da população. A partir disso, é preciso que os profissionais de saúde, e principalmente a enfermagem, se atente para a educação em saúde de cuidadores, familiares e pacientes. Dessa forma, medidas pautadas em evidências científicas serão priorizadas e empregas em consultas e ou cuidados de home care proporcionando uma série de benefícios para os pacientes restritos ao domicílio, diminuição das morbimortalidades e melhoria dos indicadores de saúde no mundo.

 

 

 

Escrito por: João Victor da Silva Santos – Discente do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa e integrante da equipe de pesquisadores da MEDYES.

Revisado por: Flávia Barbosa Batista de Sá Diaz – Doutora em Ciências da Saúde, docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa e orientadora da equipe de pesquisadores da MEDYES.

 

 

Câncer de Mama: É possível prevenir?

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O câncer de mama, embora também ocorra no sexo masculino, é mais prevalente na população feminina. Segundo o Instituto Nacional do Câncer para o triênio de 2023 a 2025, estima-se 73.610 casos de câncer de mama, sendo o mais incidente no país depois do câncer de pele não melanoma. Tendo em vista essa alta prevalência é importante pensar na seguinte questão: é possível prevenir o câncer de mama?

Estudos referem a possibilidade de prevenção de alguns tipos dos cânceres, pois cerca de 80 a 90% destes estão associados a hábitos de vida e outros fatores modificáveis (TAPETY et al., 2013). Na área da saúde, é comum a realização de estudos para identificar fatores de risco, distinguindo entre aqueles que podem ser modificados e aqueles que não podem.

Com relação ao câncer de mama diversos estudos já foram realizados neste sentido, sendo encontrados como principais fatores de risco não modificáveis se do sexo feminino, a idade, menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade ou paridade tardia, história familiar e alteração dos genes BRCA1 e BRCA2 (DIAS; FLOTÉ; VALEJO, 2021).

Por outro lado como fatores modificáveis temos:

  • Consumo de álcool: o consumo excessivo de álcool está associado a um maior risco de câncer de mama, uma vez que o uso regular de álcool acima de 60 gramas por dia, gera como produto metabólico o acetaldeído que é carcinogênico, mutagênico, estimulador da produção de estrogênio e imunodepressor (SILVA; RIUL, 2012).
  • Obesidade: Estar acima do peso ou obeso aumenta o risco de câncer de mama de 1,5 a 3,5 vezes, principalmente após a menopausa, tendo em vista que o tecido adiposo secreta proteínas pró-carcinogênicas (NOGUEIRA et al., 2020).
  • Sedentarismo: A falta de atividade física regular está relacionada ao risco aumentado de câncer de mama. Estudos mostram que mulheres que praticam atividade física têm o risco para o câncer de mama reduzido de 20% a 40% (MUNHOZ et al., 2016).
  • Dieta inadequada: Uma dieta rica em alimentos ultra processados, gorduras saturadas e pobre em frutas, vegetais e fibras pode aumentar o risco para o câncer de mama. Principalmente alimentos ultraprocessados como como por exemplo, salsicha e outros que em sua composição apresenta óleos, gorduras, proteínas, amido modificado, aromatizantes e realçadores de sabores, vários aditivos usados durante a preparação, podem levar a mutações no material genético, ou seja, tornarem-se carcinogênicos (JESUS; FERREIRA; SILVA; 2022).
  • Uso de anticoncepcionais orais e terapias de reposição hormonal: Esses medicamentos podem ter associação com um maior risco principalmente para aqueles que associam estrogênio + progesterona, e seu uso deve ser discutido com um profissional de saúde e demanda mais pesquisas envolvendo seus efeitos carcinogênicos (WEBER et al., 2022).

Portanto, cabe ressaltar a importância de atuar sobre estes fatores modificáveis mantendo uma alimentação saudável com consumo de vegetais, legumes e frutas, realizando atividade física regularmente, reduzindo o consumo de álcool e ultra processados, realizando prevenção ou tratamento da obesidade e por fim garantindo o acompanhamento médico em casos de  uso de terapias hormonais.

 

 

Escrito por: Laís Ferreira Felício – Discente do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa e integrante da equipe de pesquisadores da MEDYES;

Revisado por: Flávia Barbosa Batista de Sá Diaz – Docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa e orientadora da equipe de pesquisadores da MEDYES.

 

REFERÊNCIAS:

NOGUEIRA, TR; ARAÚJO, CGB de; CALDAS, RDC; MACIEL, EM e; SILVA, M. da CM; RODRIGUES, GP Obesidade e Cancro da Mama: Algumas evidências científicas e formas de interação. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, [S. l.] , v. 4, pág. e84942675, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i4.2675. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2675. Acesso em: 5 out. 2023.

 

DIAS, Caroline Ribeiro; FLOTÉ, Laryssa Marina; VALEJO, Fernando Antonio Mourão. OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE NEOPLASIA MALIGNA DE MAMA: revisão integrativa. Colloquium Vitae, [S.L.], v. 13, n. 3, p. 49-61, 27 jun. 2022. Associação Prudentina de Educação e Cultura (APEC). http://dx.doi.org/10.5747/cv.2021.v13.n3.v341.

 

WEBER, Julia Balthazar et al. Relação da Terapia de Reposição Hormonal com a incidência e mortalidade no Câncer de Mama: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Médico, [S.L.], v. 14, p. 1-9, 19 ago. 2022. Revista Eletrônica Acervo Saúde. http://dx.doi.org/10.25248/reamed.e10766.2022.

 

TAPETY, Fabrício Ibiapina et al. Risk factors associated with breast cancer patients in Teresina, Piauí, Brazil. Journal of Research Fundamental Care On Line, Piauí, p. 91-103, 1 dez. 2013. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/5057/505750944011.pdf. Acesso em: 4 out. 2023.

MUNHOZ, Mariane Pravato et al. Efeito do exercício físico e da nutrição na prevenção do câncer. Revista Odontológica de Araçatuba, v. 2, pág. 09-16, Maio/Agosto, 2016. Disponível em: https://revaracatuba.odo.br/revista/2016/08/trabalho5.pdf . Acesso em: 5 out. 2023.

 

JESUS, Ana Caroline Silva de; FERREIRA, Karla Daniela; SILVA, Cleber Sipoli da. A influência dos fatores de risco nutricional no desenvolvimento do câncer de mama. Rev Liberum Accessum, v. 2, pág. 137-145, jun. 2022. Disponível em: file:///C:/Users/laisf/Downloads/171-668-1-PB.pdf . Acesso em: 5 out. 2023.

 

SILVA, Pamella Araújo da; RIUL, Sueli da Silva. Câncer de mama: fatores de risco e detecção precoce. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 6, pág. 1016-1021, nov-dez 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/TMQQbvwZ75LPkQy6KyRLLHx/?format=pdf&lang=pt . Acesso em: 5 out. 2023.

 

CONHEÇA A VACINA BIVALENTE CONTRA A DENGUE E AS VANTAGENS DO IMUNIZANTE

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A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Ela pode apresentar diferentes sintomas, desde uma gripe mais forte até uma forma grave que pode levar à morte. Em 2015, o Brasil atingiu o maior número de casos já registrados, com mais de 1,5 milhão de pessoas infectadas.

Para combater essa doença, foi desenvolvida a vacina bivalente da dengue, que é composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, conferindo assim uma proteção ampla. A vacina Qdenga (TAK-003), do laboratório japonês Takeda Pharma pode ser aplicada tanto em indivíduos que já tiveram a doença quanto em pessoas que nunca tiveram contato com vírus. O imunizante poderá ser aplicado de forma subcutânea, em duas doses e com o intervalo de tempo de três meses entre as aplicações.

Além da autorização da Anvisa, o imunizante foi analisado pela European Medicines Agency, a EMA, e recebeu recomendação positiva do programa “EU – Medicines for all”, que se orienta no sentido de avaliar os medicamentos que serão utilizados em países de baixa renda fora da União Europeia, sendo que nos países fazem parte da União, a comercialização está liberada desde 20/12/2022.

A vacinação é uma maneira importante de prevenir a ocorrência de surtos de dengue. No entanto, é importante lembrar que a vacina sozinha não é capaz de eliminar a doença. É preciso adotar outras medidas preventivas, como eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti e usar repelentes e telas de proteção nas janelas.

A vacina bivalente da dengue é segura e eficaz, e já foi aprovada em diversos países, incluindo o Brasil. No entanto, é importante que as pessoas consultem seus médicos antes de tomar a vacina, especialmente aquelas que têm alergias ou condições de saúde que possam causar reações adversas. Consulte os profissionais da saúde para saber mais sobre a vacina e como prevenir a dengue.

Escrito por: Taylor Miguel Rosário (Acadêmico de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa)

Revisado por Flávia Batista Barbosa de Sá Diaz, Prof. DEM/UFV

Referências:
Oliveira, D. A., & Domingues, M. J. C. (2018). Narrativas de formação docente: significados e
sentidos produzidos por professores em uma instituição de ensino superior. Educação em
Análise, 26(1), 48-65. doi: 10.11606/issn.1981-1476.v26i1p48-65
TUASAÚDE. Prevenção da Dengue. Disponível em: https://www.tuasaude.com/prevencao-dadengue/.
FOLHA DE SÃO PAULO. Com 1,6 milhão de casos em um ano, Brasil registra recorde de dengue
em 2015. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/1729976-com-16-
milhao-de-casos-em-um-ano-brasil-registra-recorde-de-dengue-em-2015.shtml.

Home Care : VEJA QUAIS SÃO OS ITENS INDISPENSÁVEIS PARA O HOME CARE

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O mercado de home care. 

 

Home Care é a nova alternativa para as famílias e pacientes que desejam realizar suas rotinas médicas no conforto do seu lar. Seja exames cotidianos ou até mesmo em casos de internação, possuir esse serviço individual e especializado traz uma série de benefícios ao paciente, entre eles a diminuição da chance de infecções, recuperação com presença familiar e em um ambiente confortável.

A área vem crescendo cada vez mais no Brasil, isso porque a pandemia trouxe consigo uma série de preocupações hospitalares, como a falta de disponibilidade de leitos. Hoje estima-se que todos os pacientes atendidos em Home Care ocupariam cerca de 4,87% dos leitos no país.

Esse cenário favorece principalmente médicos e enfermeiros, que agora podem fugir da rotina cansativa dos hospitais e ambulatórios cumprindo suas tarefas em um ambiente mais agradável ou até mesmo trabalhar de maneira remota quando o atendimento é simples e não requer locomoção. Hoje a área emprega cerca de 106 mil profissionais das mais diversas especialidades e ainda tem espaço para muito mais, tendo em vista o aumento de 22,8% do mercado em apenas 1 ano.

Definitivamente os serviços de Home Care vieram para ficar, sendo assim, disponibilizar-se das melhores ferramentas ao ingressar na área seja como profissional autônomo ou empresa é essencial.

Veja a seguir itens indispensáveis para o seu negócio de home Care!  

 

1 – Sistema.

Os sistemas informatizados agilizam os processos rotineiros e proporcionam maiores informações tanto ao profissional quanto ao paciente, proporcionando um atendimento ainda mais personalizado. Afinal, uma atividade tão atual não pode ser feita com métodos do passado. Apenas com um único sistema é possível gerir os profissionais que irão atender os pacientes, estoque de medicamentos, informações financeiras de pagamento dos serviços, verificar e documentar os relatórios acerca dos pacientes, entre outras muitas funções. Esse sistema é o Careyes que se encontra em constante desenvolvimento e já é um dos melhores do mercado.

 

Careyes Home Care está contratando Estágio de conteúdo - Redes sociais em: Brasil | LinkedIn

2 – Ótimos Profissionais.

Por ser um serviço personalizado o profissional deve saber se adequar aos diferentes tipos de famílias e situações. Ter uma equipe preparada para qualquer tipo de ambiente e paciente é fundamental para criar uma confiança da família com o enfermeiro, médico ou cuidador de idosos que realizará o serviço.

 

3 – Um ótimo relacionamento com os clientes.

Sinceridade e disponibilidade são palavras chaves para um bom relacionamento com o paciente e os familiares. Manter todos informados acerca do andamento da recuperação ou diagnóstico daquele que está sendo cuidado frequentemente melhora drasticamente a qualidade do serviço. Além disso, prestar um canal de fácil atendimento para os clientes para que tirem suas dúvidas evitam quaisquer desentendimentos durante os cuidados em casa.

 

  4- Grande Equipe

Possuir uma equipe diversa com vasta disponibilidade de horário é fundamental para cumprir com quaisquer emergências acionadas pela família do paciente, ou até mesmo situações em que exijam uma maior quantidade de profissionais.

 

 

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🔓 KMSpico Ativador: Libere o Potencial do Windows! 🖥️

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O KMSpico é um ativador de software amplamente utilizado para ativar o Windows e o Microsoft Office gratuitamente. Ele opera emulando um servidor KMS, o que permite que o Windows ou o Office pensem que estão se comunicando com um servidor legítimo. No entanto, é importante ressaltar que o uso do KMSpico é considerado ilegal e viola os termos de serviço da Microsoft.

Principais pontos apresentados:

  • O KMSpico é um ativador de software para Windows e Microsoft Office
  • Ele emula um servidor KMS para ativar os softwares
  • O uso do KMSpico é considerado ilegal e viola os termos de serviço da Microsoft

O Funcionamento do KMSpico

O KMSpico é uma ferramenta amplamente utilizada para ativar o Windows e o Microsoft Office gratuitamente. Seu funcionamento é simples e envolve algumas etapas. Depois de baixar e instalar o programa, os usuários podem ativá-lo clicando em um botão específico. A ferramenta então emula o comportamento de um servidor KMS, verificando a chave de produto e validando o software.

É recomendável reiniciar o computador após a ativação bem-sucedida para que as configurações sejam aplicadas corretamente. O KMSpico foi projetado para parecer legítimo, enganando o Windows e o Office para pensar que estão se comunicando com um servidor KMS real. Isso permite que os usuários ativem seus sistemas operacionais e programas da Microsoft sem a necessidade de uma chave de produto válida.

Entretanto, é importante ressaltar que o uso do KMSpico é considerado ilegal e viola os termos de serviço da Microsoft. Além disso, o KMSpico pode ser detectado por programas antivírus como um potencial risco para o sistema. Por isso, é recomendado buscar alternativas legais e éticas para garantir a segurança e a conformidade com as leis de direitos autorais.

Os Riscos do Uso do KMSpico

O uso do KMSpico traz consigo diversos riscos que os usuários devem estar cientes antes de optarem por essa solução. Primeiramente, é importante destacar que o uso do KMSpico é considerado ilegal e viola os termos de serviço da Microsoft. Ao utilizar esse ativador de software, os usuários colocam-se em uma posição de potencial violação de direitos autorais e estão sujeitos a possíveis consequências legais.

Além disso, é importante mencionar que o KMSpico pode ser detectado por programas antivírus como um potencial risco para o sistema. Devido à natureza desse ativador, que altera as configurações do sistema para ativar o Windows ou o Office, alguns softwares antivírus podem detectá-lo como uma ameaça potencial, resultando em uma diminuição da segurança do computador.

Outro risco do uso do KMSpico é a possibilidade de bloquear as atualizações e os patches dos produtos da Microsoft. Como esse ativador emula um servidor KMS, ele pode interferir no processo de atualização dos softwares legítimos da Microsoft, deixando-os vulneráveis a possíveis ameaças de segurança. Isso pode comprometer a estabilidade e a integridade do sistema, expondo os usuários a riscos desnecessários.

Riscos do Uso do KMSpico Descrição
Violação de direitos autorais O uso do KMSpico é considerado ilegal e viola os termos de serviço da Microsoft.
Deteção por programas antivírus O KMSpico pode ser detectado como uma potencial ameaça por programas antivírus.
Bloqueio de atualizações e patches O KMSpico pode interferir nas atualizações dos produtos da Microsoft, deixando-os vulneráveis a ameaças.

Alternativas Legais ao KMSpico

Embora o KMSpico seja popular entre aqueles que procuram uma maneira gratuita de ativar o Windows e o Office, existem alternativas legais e éticas disponíveis. Uma opção simples é adquirir licenças oficiais da Microsoft para o Windows e o Office. Dessa forma, você terá acesso total aos recursos e atualizações mais recentes, além de estar em conformidade com as leis de direitos autorais.

Além disso, há também opções de software de código aberto, como o LibreOffice e o OpenOffice. Essas alternativas oferecem funcionalidades semelhantes às do Microsoft Office e podem ser baixadas gratuitamente. Embora possam haver algumas diferenças de recursos e compatibilidade de arquivos, essas opções podem atender às necessidades de muitos usuários sem violar as leis.

A própria Microsoft também disponibiliza versões gratuitas de alguns de seus produtos. Por exemplo, o Windows 10 no Modo S é uma versão simplificada e segura que pode ser baixada gratuitamente. Embora essa versão tenha algumas limitações em termos de instalação de aplicativos, ela pode ser uma alternativa viável para aqueles que desejam uma opção legal e segura.

O Perigo dos Programas Piratas

É importante salientar os perigos do download de programas piratas, como o KMSpico. Essas versões pirateadas podem conter malwares e outras ameaças que podem comprometer a segurança do sistema e roubar informações confidenciais. É sempre recomendado baixar softwares apenas de fontes confiáveis e legítimas.

“O download de programas piratas é uma prática arriscada e ilegal, que expõe os usuários a várias ameaças virtuais. Além de comprometer a segurança do sistema, o uso de programas piratas pode resultar em penalidades legais, multas e até mesmo processos judiciais. É fundamental entender os riscos envolvidos e optar por alternativas legais e seguras.”

O Risco da Infeção por Malware

A principal preocupação ao baixar programas piratas, como o KMSpico, é a possibilidade de infectar o sistema com malware. Esses programas geralmente são modificados e podem conter códigos maliciosos que visam roubar informações pessoais, como senhas e dados bancários. Além disso, os malwares podem causar danos ao sistema operacional, levando à perda de dados e ao mau funcionamento do computador.

  1. Roubo de informações pessoais
  2. Perda de dados
  3. Instabilidade no sistema operacional

A Importância de Fontes Confiáveis

Para evitar os perigos dos programas piratas, é essencial baixar softwares apenas de fontes confiáveis. Sites oficiais dos desenvolvedores, lojas de aplicativos reconhecidas e outros canais legítimos são as melhores opções para obter softwares de forma segura. Além disso, manter um software de segurança atualizado é fundamental para detectar e bloquear possíveis ameaças.

Riscos dos Programas Piratas Alternativas Seguras
Risco de infecção por malware Obter softwares de fontes confiáveis
Possibilidade de penalidades legais Adquirir licenças legais dos produtos
Danos ao sistema operacional Utilizar softwares de código aberto

O Alerta dos Especialistas em Cibersegurança

Especialistas em cibersegurança têm emitido alertas sobre os perigos associados ao uso do KMSpico. De acordo com o serviço de cibersegurança Red Carnary, o KMSpico é considerado o principal disseminador do malware Cryptobot em todo o mundo. Esse malware tem a capacidade de roubar credenciais e outras informações confidenciais dos sistemas afetados, representando um grande risco para os usuários.

Diante disso, é fundamental que os usuários tenham cuidado ao baixar e usar o KMSpico. Além de ser uma atividade ilegal, o uso desse ativador de software pode abrir brechas de segurança significativas em seus sistemas. Portanto, recomenda-se que se busque alternativas legais e éticas para garantir a segurança e a conformidade com as leis de direitos autorais.

A cibersegurança é um tema de extrema importância, e é essencial que os usuários estejam cientes dos riscos associados ao uso de software pirata como o KMSpico. Ao adotar práticas seguras e éticas, é possível desfrutar de uma experiência digital protegida e em conformidade com as leis vigentes. Proteja-se e evite os riscos do KMSpico!

As Consequências do Uso do KMSpico

O uso do KMSpico pode resultar em consequências graves para os usuários. Além de enfrentar riscos de segurança, como a disseminação de malware, o uso desse ativador de software é uma violação dos termos de serviço da Microsoft. Isso pode resultar em consequências legais, como multas e até mesmo processos judiciais.

KMSpico Vs. Alternativas Legais

Em busca de uma solução para ativar o Windows e o Office, é altamente recomendável que os usuários optem por alternativas legais e seguras, como a aquisição de licenças oficiais da Microsoft. Além disso, existem opções de software de código aberto, como o LibreOffice e o OpenOffice, que oferecem funcionalidades similares sem infringir as leis de direitos autorais.

KMSpico Alternativas Legais
Legalidade Ilegal Totalmente legal
Riscos de segurança Risco de malware e outras ameaças Soluções seguras e confiáveis
Conformidade com as leis Viola as leis de direitos autorais Em total conformidade com as leis

Ao comparar o KMSpico com alternativas legais, fica evidente que é preferível adotar uma abordagem legal e segura para ativação de softwares. Evite os riscos e as consequências negativas associadas ao KMSpico, buscando sempre opções que estejam em conformidade com as leis vigentes e que garantam a segurança de seus sistemas.

Detecção do KMSpico pelo Malwarebytes

O Malwarebytes, um software antivírus amplamente utilizado, possui recursos avançados para a detecção de ameaças em computadores. Essa ferramenta é capaz de identificar os componentes do KMSpico como potenciais riscos para a segurança do sistema, classificando-os como HackTool.KMSpico ou CrackTool.KMSPico. Essa detecção reforça a importância de se ter cuidado ao utilizar o KMSpico e destaca os riscos associados a esse ativador de software.

A classificação do KMSpico como um risco pelo Malwarebytes demonstra que a utilização desse ativador pode comprometer a segurança do computador. Os arquivos relacionados ao KMSpico podem conter malwares e outras ameaças que colocam em risco a integridade dos dados e a privacidade dos usuários. Portanto, é fundamental estar atento aos perigos do uso do KMSpico e considerar alternativas legais e seguras para ativar o Windows e o Office.

O Malwarebytes é recomendado por especialistas em cibersegurança como uma ferramenta eficaz na proteção contra ameaças virtuais. Sua detecção do KMSpico como um risco comprova a preocupação das autoridades de segurança com a disseminação desse tipo de ativador pirata. Para garantir a segurança do seu sistema, é altamente recomendado evitar o uso do KMSpico e adotar alternativas legais e confiáveis para ativar os programas da Microsoft.

Aspectos Detecção do KMSpico pelo Malwarebytes
Classificação Potencial risco de segurança
Detectado como HackTool.KMSpico ou CrackTool.KMSPico
Recomendação A evitar o uso e buscar alternativas legais

O Perigo do Uso do KMSpico e as Alternativas Legais

O KMSpico pode parecer uma solução atraente para ativar gratuitamente o Windows e o Office, mas é importante entender os riscos envolvidos nesse uso. Além de ser uma atividade ilegal que viola os termos de serviço da Microsoft, o KMSpico também pode expor o sistema a ameaças de segurança.

Utilizar o KMSpico pode resultar no bloqueio das atualizações e dos patches dos produtos da Microsoft, deixando o sistema vulnerável a possíveis ameaças. Além disso, programas antivírus podem detectar o KMSpico como um potencial risco para o sistema, o que pode levar a ações de bloqueio ou remoção.

Para aqueles que buscam alternativas legais e éticas, é recomendado adquirir licenças oficiais da Microsoft para o Windows e o Office. Existem também opções de software de código aberto, como o LibreOffice e o OpenOffice, que oferecem funcionalidades similares ao Microsoft Office. Além disso, a própria Microsoft disponibiliza versões gratuitas de alguns de seus produtos, como o Windows 10 no Modo S.


O Perigo do Uso do KMSpico

É importante ressaltar os perigos do uso do KMSpico. Além de ser considerado uma atividade ilegal que viola os termos de serviço da Microsoft, o KMSpico pode expor o sistema a riscos de segurança. O programa pode bloquear as atualizações e os patches dos produtos da Microsoft, tornando-os vulneráveis a possíveis ameaças. Além disso, o KMSpico pode ser detectado por programas antivírus como um potencial risco para o sistema, o que pode resultar em ações de bloqueio ou remoção.

Alternativas Legais ao KMSpico

Para utilizar o Windows e o Office de forma legal e segura, é recomendado adquirir licenças oficiais da Microsoft. Além disso, existem opções de software de código aberto, como o LibreOffice e o OpenOffice, que oferecem funcionalidades similares. É importante estar ciente de que o uso do KMSpico é considerado ilegal e pode trazer riscos para os usuários.

Alternativas Legais ao KMSpico

Para utilizar o Windows e o Office de forma legal e segura, é recomendado adquirir licenças oficiais da Microsoft. Ao adquirir uma licença, você terá acesso total aos recursos e suporte oferecidos pela empresa, garantindo uma experiência confiável e livre de riscos.

Outra opção é optar por software de código aberto, como o LibreOffice e o OpenOffice. Essas alternativas gratuitas oferecem funcionalidades similares ao Microsoft Office e podem atender às necessidades de criação e edição de documentos, planilhas e apresentações.

Vale lembrar que o uso do KMSpico é considerado ilegal e viola os termos de serviço da Microsoft. Além do risco de exposição a ameaças de segurança, o KMSpico pode bloquear as atualizações dos produtos da Microsoft, deixando seu sistema vulnerável a possíveis brechas de segurança.

Portanto, é importante fazer escolhas conscientes e responsáveis ao utilizar softwares. Opte por alternativas legais e éticas, garantindo a segurança de seus dados e a conformidade com as leis de direitos autorais.

FAQ

O KMSpico é um ativador de software legal?

Não, o uso do KMSpico é considerado ilegal e viola os termos de serviço da Microsoft.

Como o KMSpico funciona?

O KMSpico emula um servidor KMS, permitindo que o Windows ou o Office pensem que estão se comunicando com um servidor legítimo. Ele verifica a chave de produto e valida o software para ativação.

Quais são os riscos de usar o KMSpico?

O uso do KMSpico traz o risco de atividade ilegal, bloqueio de atualizações e patches da Microsoft, detecção como potencial risco por programas antivírus e vulnerabilidade a ameaças de segurança.

Existem alternativas legais ao KMSpico?

Sim, é possível adquirir licenças oficiais da Microsoft para o Windows e o Office, utilizar software de código aberto como o LibreOffice e o OpenOffice ou aproveitar as versões gratuitas oferecidas pela Microsoft, como o Windows 10 no Modo S.

Quais são os perigos de baixar programas piratas?

Programas piratas, como o KMSpico, podem conter malwares e outras ameaças que comprometem a segurança do sistema e roubam informações confidenciais.

Especialistas em cibersegurança alertam sobre o KMSpico?

Sim, especialistas em cibersegurança alertam para os perigos do KMSpico, como o risco de disseminação de malware e o potencial comprometimento da segurança do sistema.

O Malwarebytes detecta o KMSpico como um risco?

Sim, o Malwarebytes detecta os componentes do KMSpico como um risco para o sistema, indicando que ele pode representar uma ameaça à segurança do computador.

O que devo fazer para usar o Windows e o Office de forma legal e segura?

Recomenda-se adquirir licenças oficiais da Microsoft e utilizar alternativas legais, como o LibreOffice e o OpenOffice, para garantir a segurança e conformidade com as leis de direitos autorais.