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A IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES PSICOESPIRITUAIS DOS PACIENTES EM HOME CARE

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Wanda Horta (1979), uma importante enfermeira brasileira, propôs a teoria das Necessidades Humanas Básicas onde afirmou que os seres humanos constituem-se de 3 dimensões: psicobiológica, psicossocial e psicoespiritual. Essas necessidades são interdependentes e precisam ser atendidas quando pensamos em saúde e bem-estar de um paciente. Nesse viés, a enfermagem assume um papel central visto que tem como princípio assistir os indivíduos no atendimento de suas necessidades e no alcance do seu estado de equilíbrio (ANDRADE et al.,2022; BARBOSA et al.,2020).

Outrossim, a necessidade psicoespiritual engloba vertentes da espiritualidade, religiosidade, filosofia e ética de vida dos seres humanos. Percebe-se que os indivíduos estão constantemente tentando interpretar suas vivências através de conceitos que ultrapassam as explicações científicas desse mundo. No entanto, diante de um modelo de saúde predominantemente biomédico e hospitalocêntrico, essa dimensão do cuidado é deixada de lado e as questões físicas e biológicas assumem protagonismo durante a assistência de saúde (LEITE et al.,2022). Em situações de cuidados domiciliares, sua necessidade espiritual é ainda mais negligenciada e o impacto negativo disso na saúde do mesmo e de sua recuperação é de extrema relevância.

É válido ressaltar que, quando atendidas as necessidades espirituais do indivíduo, existem significativos ganhos diretamente e indiretamente para a saúde (LEITE et al.,2022). Uma pessoa que é tolhida de exercer suas atividades espirituais e de firmar sua fé, acabam tendo desequilíbrio em todos os outros aspectos de sua saúde. Isso acontece pelo simples fato de que os seres humanos são seres holísticos, ou seja, formados por múltiplas partes que são interdependentes e que não podem ser reprimidas ou desvinculadas. Tendo em vista essa emblemática, cabe aos cuidadores e profissionais a articulação de ações que visam o alcance dessa dimensão pelos enfermos.

A literatura cita inúmeros benefícios da espiritualidade, que é inerente ao ser, na vida do enfermo e seus familiares. Dentre elas destaca-se a manutenção da integridade de corpo, mente e espírito; Coragem e esperança para enfrentar o momento de desequilíbrio; Favorece a aceitação da realidade, da autoconfiança e aumenta a resiliência do ser; Favorece o crescimento espiritual e o desenvolvimento de habilidades de enfrentamento, dentre outros benefícios (LEITE et al., 20222). Em outras palavras, para que uma manifestação biológica seja solucionada, o ser humano precisa estar bem espiritualmente, uma mente que não acredita na possibilidade de cura retarda significativamente que a mesma ocorra em todos os níveis biológicos possíveis de seu corpo.

Sendo assim, o que fica evidenciado na literatura é que os profissionais de saúde e os familiares dos pacientes precisam estar atentos às suas necessidades espirituais. O ser humano precisa crer em algo e acreditar em um momento de cura para que o mesmo possa ter forças para lutar e aumentar sua capacidade de resiliência. Nesse sentido, é preciso romper com o modelo de saúde predominante hodiernamente e reduzir a negligência que é imposta a necessidade psicoespiritual dos indivíduos. A partir dessa ideia, é necessário entender que o ser é integral e que somente o balanço de seu aspecto físico não é o suficiente para levá-lo ao seu estado de equilíbrio, ou seja, de saúde.

 

 

Escrito por: João Victor da Silva Santos – Discente do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa e integrante da equipe de pesquisadores da MEDYES.

Revisado por: Flávia Barbosa Batista de Sá Diaz – Doutora em Ciências da Saúde, docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa e orientadora da equipe de pesquisadores da MEDYES.

 

 

REFERÊNCIAS:

Leite ACAB, Alvarenga WA, Neris RR, Marques-Mangolin EA, Lucca M, Nascimento LC. Espiritualidade como fator interveniente na gestão de enfermagem. In: Associação Brasileira de Enfermagem; Felli VEA, Peruzzo SA, Alvarenga JPO, organizadores. PROENF Programa de Atualização em Enfermagem: Gestão: Ciclo 11. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2022. p. 77–100. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 4). https://doi.org/10.5935/978-65-5848-656-5.C0004

TOLEDO, L.V.; CAÇADOR, B.S.; ANDRADE, J.V.; SOUZA, J. Abordagem das necessidades psicoespirituais pela enfermagem em tempos pandêmicos: revisão integrativa. Pesquisas e procedimentos de enfermagem: assistência, gestão e políticas públicas, Editora Ampla, 585 p, Abril, 2022. Disponível em:

<https://www.researchgate.net/publication/360271100_Abordagem_das_necessidades_psicoespirituais_pela_enfermagem_em_tempos_pandemicos_revisao_integrativa.

https://www.researchgate.net/publication/360271100_Abordagem_das_necessidades_psicoespirituais_pela_enfermagem_em_tempos_pandemicos_revisao_integrativa.>

Humanização no Cuidado Domiciliar de Saúde: Ciência, perspectivas e desafios

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Muito se discute acerca dos efeitos da humanização do cuidado em saúde, mas, ainda, têm-se poucas análises sistemáticas quanto às suas reais potencialidades, sobretudo científicas. O elevado aprisionamento da grande maioria desses debates no campo teórico inviabiliza descobrimentos concretos, capazes de difundir as perspectivas de atenção humanizada de saúde em todos os serviços embasados no cuidado. Essa perspectiva, que vem ganhando espaço na área da saúde, preza pelo reconhecimento do ser acolhido com um indivíduo único, que demanda cuidados personalizados e que deve ser reconhecido como um ser detentor de anseios, desejos e necessidades singulares, não focando apenas na patologia ou disfunção de saúde.

Apesar disso, é fato que classifica-se como consenso, entre a grande maioria dos profissionais da saúde, que a humanização do cuidado é uma estratégia essencial para aproximar um indivíduo, em um contexto de vulnerabilidade de saúde, do seu processo de recuperação. Apesar disso, por que ainda não vemos esse recurso, capaz de melhorar a assistência de saúde, sendo consolidado nos serviços de saúde, incluindo o domiciliar? Convidamos você, leitor, a refletir conosco.   

A concepção de humanizar o cuidado não é atual. Há vários anos, pensadores e pesquisadores da área da saúde já reconheciam essa linha de pensamento como indispensável. Na história da Enfermagem, por exemplo, Florence Nightgale já previa a necessidade de se oportunizar um ambiente acolhedor ao ser humano que estivesse enfermo. A enfermeira Wanda Horta também reforçou essa premissa em sua teoria das Necessidades Humanas Básicas.

No contexto da atenção domiciliar, a necessidade de humanizar a assistência à saúde não é diferente. Sem dúvidas, dar a oportunidade de um enfermo ser assistido em seu lar, no conforto do lugar diante do qual possui um sentimento de pertencimento e segurança, é uma premissa alinhada à humanização, mas que nem sempre é o suficiente. Além de garantir essa possibilidade de acolhimento residencial, é importante que as pessoas envolvidas no processo saúde-doença tenham em mente a imprescindibilidade de, cada vez mais, dar maior dignidade ao corpo vivo, sejam elas familiares, profissionais da saúde, amigos. 

Os desafios são muitos. Nas redes hospitalares, a grande carga de trabalho sobre os profissionais da saúde, diversas vezes, inviabiliza a implementação de mecanismos de humanização da assistência, bem como o ambiente acelerado em questão. Em destaque, a má remuneração e baixa valorização de inúmeros profissionais da saúde também desestimula eles a debruçar sobre formas de humanizar os atendimentos. A falta de discussão acerca do tema, durante a formação acadêmica, também é um imbróglio que impede atendimentos mais acolhedores nas redes de atenção à saúde, sejam públicas ou privadas. 

Contudo, e como já explorado antes, a escassez de estudos voltados para a reflexão e para a idealização de estratégias para implementação das perspectivas humanistas de saúde na prestação de serviços direcionados à recuperação e manutenção do bem-estar humano coage e desestimula inovações e a própria estruturação de planos e políticas públicas para adoção e propagação dessas compreensões. 

A atenção domiciliar figura-se como um cenário passível de implementação e exploração de instrumentos para humanizar o acolhimento. Sabe-se que, em muitos casos, o acompanhamento de um domiciliado é contínuo, sem muitas intercorrências clínicas, o que pode favorecer o desenvolvimento de um clima estagnado , ou seja, sem muitas interações, principalmente entre o ser acolhido e o ser acolhedor. Diante disso, ressalta-se a importância de se desbravar os recursos de acolhimentos humanizados, para, principalmente, garantir que o processo de recuperação seja mais ágil e efetivo. 

Entre as táticas de humanização está a de aproximar o profissional da saúde do seu paciente-cliente. Assim, a assistência faz-se mais cômoda, pois um passa a conhecer melhor o outro. O profissional da saúde que conhece bem o indivíduo assistido pode oportunizar um tratamento mais personalizado, que esteja condizente com as reais necessidade dele, sem apenas focar em técnicas e protocolos, os quais muitas vezes não é o mesmo para diferentes pessoas. 

Por fim, é indispensável que esses princípios sejam amplamente divulgados, com o intuito de fomentar a busca por métodos capazes de ampliar a qualidade do cuidado. De fato, fechar os olhos para aquilo que traz luz e generosidade pode ser um fator perigoso para o cenário de reabilitação de saúde. Para reverter toda essa situação, é primordial a interação e estreitamento de relações  multiprofissionais dos segmentos profissionais da saúde, dos órgãos governamentais e, principalmente, no campo acadêmico-científico.   

  

Escrito por Cláudio Felipe de Oliveira – Acadêmico de Medicina vinculado à Afya Faculdade de Ciências Médicas de Ipatinga. 

Revisado por Flávia Batista Barbosa de Sá Diaz – Doutora em Ciências da Saúde vinculada à Universidade Federal de Viçosa. 

SETOR CIENTÍFICO MEDYES 

 

REFERÊNCIAS 

BACKES, DS et al. Contribuições de Florence Nightingale como empreendedora social: da enfermagem moderna à contemporânea. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 73, 2020.

FARIAS, FBB et al. Cuidado humanizado em UTI: desafios na visão dos profissionais de saúde. Revista de Pesquisa: Cuidado é fundamental online, v. 5, n. 4, p. 635-642, 2013.

MORETO, G; BLASCO, PG. Humanizando a Saúde: Preocupação ou Ocupação?. Archivos en Medicina Familiar. Vol, v. 21, n. 3, p. 85-88, 2019.

RODRIGUES, MC. HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM HOME CARE. Revista Eletrônica Ciência & Tecnologia Futura, v. 1, n. 2, 2021.

SANTOS, ECG et al. Processo de Enfermagem de Wanda Horta-Retrato da obra e reflexões. Revista Internacional de Historia y Pensamiento Enfermero, v. 15, p. e12520-e12520, 2019.

SARMENTO  IP,  SARMENTO  RP,  LISBOA  KO,  Bernardes  VRM,  Manso GG, Cardoso HC. A humanização na assistência à saúde:  uma  revisão  histórica  da  literatura.  Rev. Educ. Saúde. 2021;9(2): 78-87

SILVA, ID; SILVEIRA, MFA. A humanização e a formação do profissional em fisioterapia. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. suppl 1, p. 1535-1546, 2011.

VILA, V. da S.C; ROSSI, L.A. O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva: “muito falado e pouco vivido”. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 10. n. 2, 2002.

POR QUE UTILIZAR TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NO HOME CARE?

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A Assistência Domiciliar (AD), também conhecida como Home Care, consiste em cuidados oferecidos por uma equipe multiprofissional ao paciente em sua residência, englobando ações de promoção, prevenção e reabilitação da saúde (COREN-DF, 2019). Esse modelo de atendimento tem se popularizado cada vez mais na sociedade, devido à maior privacidade, conforto e humanização do cuidado, além da redução dos riscos relacionados à internação hospitalar. Atualmente, o número de empresas privadas que oferecem o sistema de Assistência Domiciliar à Saúde (ADS) tem aumentado significativamente no Brasil, passando de 8 em 2012 para 830 em 2019 (FERREIRA; CANAVEZ, 2010; FIPE, 2020).

Sabe-se que com o passar dos anos houve um avanço tecnológico mundial e hoje vivemos a chamada era digital onde muitas pessoas conseguem e permanecem conectadas 24 horas por dia e as informações circulam instantaneamente (FERREIRA, 2017) portanto é evidente o impacto desses avanços na sociedade seja no lazer, no trabalho ou na saúde. As tecnologias começaram a ser utilizadas no contexto da saúde em 1950, com objetivo de organização financeira, de recursos humanos e custos, porém a partir da década de 1990 a tecnologia por meio dos sistemas de informação passou a ser utilizada para o atendimento ao cliente/paciente (BEZERRA, 2009).

Com relação aos sistemas de informação este é composto por um conjunto integrado de recursos, incluindo pessoas, dados, software, hardware e redes de comunicação, que, quando organizados, são capazes de recolher e transformar dados em informações úteis para a sociedade. Esses sistemas podem ser divididos em cinco tipos, de acordo com o número de pessoas ou empresas que fazem uso deles: individuais, para grupos de trabalho, organizacionais, interorganizacionais e globais (PEREZ; ZWICKER, 2010). O sistema de prontuário eletrônico que é utilizado no Home Care, por se tratar de uma tecnologia para a saúde que abrange a assistência e a gerência, pode ser classificado tanto como um sistema de informação para grupos de trabalho quanto como um sistema de informação organizacional.

O prontuário eletrônico tem sido utilizado para permitir um cuidado integral, e ainda facilitar as atividades de gerenciamento das empresas de Home Care. A adoção destas tecnologias permitem uma maior sistematização da assistência e redução de erros que levam risco aos pacientes devido a falhas na comunicação entre os profissionais, já que normalmente estes não se encontram juntos em um ambiente físico de trabalho como ocorre nos hospitais e demais serviços (SANTOS; FALK, 2019). Médicos e enfermeiros que trabalhavam em uma empresa de home care antes e após a implementação de sistema de prontuário eletrônico relataram em sua maioria a percepção de aumento da segurança do paciente e diminuição de erros de prescrição (SANTOS; FALK, 2019). 

Portanto é possível concluir que o uso de sistemas de informação no Home Care vem se tornando uma ferramenta que facilita o dia a dia do cuidador, da família e do próprio paciente assistido, pois permite a integração entre as informações e com isso há a diminuição de erros provenientes da má comunicação. Sendo assim, o uso de sistemas de informação aplicados ao Home Care tendem a trazer muitos benefícios e melhorias na segurança do paciente. 

 

Escrito por: Laís Ferreira Felício – Discente do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa e integrante da equipe de pesquisadores da MEDYES; e por Thaina Gonçalves dos Santos Felipe de Sousa  –  Discente do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa e integrante da equipe de pesquisadores da MEDYES. 

Revisado por: Flávia Barbosa Batista de Sá Diaz – Docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa e orientadora da equipe de pesquisadores da MEDYES.

 

Referências:

PEREZ G, ZWICKER R. Fatores determinantes da adoção de sistemas de informação na área de saúde: um estudo sobre oprontuário  médico  eletrônico.  Rev.  Adm.  Mackenzie[internet].    2010;11(1):174-200.    Disponível  em:  http://www3.mackenzie.br/editora/index.php/RAM/

FERREIRA, P. A, O Avanço da Tecnologia e as Transformações na Sociedade. 2017.  Disponível  em: https://noticias.portaldaindustria.com.br/artigos/paulo-afonso-ferreira/o-avanco-da-tecnologia-e-as-transformacoes-na-sociedade/ 

BEZERRA, S.M. Prontuário Eletrônico do Paciente: uma ferramenta para aprimorar a qualidade dos serviços de saúde. Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 73-82, jan./abr. 2009. Disponível  em: https://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/metaavaliacao/article/view/12/7 

SERÁ O FIM DA PANDEMIA? APÓS TRÊS ANOS, A OMS DECRETA FIM DA EMERGÊNCIA SANITÁRIA MUNDIAL

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Após a Organização Mundial da Saúde ter classificado a propagação do coronavírus como uma emergência sanitária de caráter planetário no dia 30 de janeiro de 2020, o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) decidiu sugerir o fim dessa rotulação na última sexta (05/05/2023), em Genebra, cidade suíça. Essa sugestão foi acatada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.

Imagem: Reprodução / Internet

Segundo Tedros, tal medida ocorreu devido à queda no número de casos da doença em todo mundo, diminuição de hospitalizações e internações em Unidades de Terapia Intensiva e, também, ao aumento da cobertura vacinal contra a enfermidade. Entretanto, o diretor máximo da organização ressaltou que a disseminação da Covid-19 ainda é uma realidade, citando que, na semana do anúncio em questão, uma pessoa morrerá a cada três minutos, devido à contaminação pelo SARS-CoV-2. Ghebreyesus salientou que os países precisam continuar criando estratégias para contornar os efeitos desse cenário. 

O líder da OMS também registrou, em seu discurso, que, ao longo da pandemia, cerca de 7 milhões de pessoas morreram em razão da doença, sendo que esse número pode chegar a 20 milhões devido à falta de dados de alguns países. Ainda, Ghebreyesus classificou o período de crise sanitária como um evento mais grave que uma pandemia, tendo em vista os impactos econômicos, sociais, políticos e, sobretudo, psicológicos.

 

REPERCUSSÃO NO BRASIL 

  

Após a declaração do diretor-geral da OMS, a ministra da saúde brasileira Nísia Trindade comemorou a decisão e ressaltou que ela ocorreu graças à capacidade da vacinação salvar vidas. De acordo com a ministra, os brasileiros precisam continuar a receber os imunizantes contra a covid-19, tendo em vista que sua circulação, no país, ainda é uma realidade. Também frisou que as notícias falsas relacionadas à segurança e à eficácia dos imunobiológicos devem ser duramente combatidas. Nísia Trindade lembrou dos 700 mil mortos no Brasil e dos 37,4 milhões de casos, destacando que a memória de cada vida perdida precisa ser utilizada como fonte de engajamento para reparar a dor das famílias que perderam algum ente e para que futuras pandemias não ocorram.

Em seu pronunciamento à nação, no dia sete de maio, Nísia Trindade enfatizou que o vírus continua a sofrer mutações e que há a predominância de infecções ocasionadas pela variante ômicron e suas sub linhagens no país. Ademais, alertou que a grande maioria dos óbitos decorrentes da enfermidade são de pessoas que não receberam a quantidade de vacinas necessárias para sua proteção, além de engrandecer a contribuição de pesquisadores e profissionais da saúde nas ações contra o coronavírus.   

 

FIM DA LINHA PARA A PANDEMIA? 

Segundo a líder técnica para Covid-19 da OMS, Maria Van Kerkhove, ainda não é possível dizer que a pandemia terminou. Veja o que Kerkhove disse sobre a classificação de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional: 

“Essa definição indica que a situação é séria, repentina, pouco comum e inesperada, carrega implicações para a saúde pública que vão além das barreiras dos países afetados e pode exigir ações internacionais imediatas.” 

A classificação visa instigar as nações a traçarem estratégias para evitar sérios danos decorrentes de uma doença:

“A ideia de declarar emergência em saúde pública de importância internacional, o mais alto nível de alerta da Organização Mundial da Saúde, é coordenar ações imediatas antes que a situação se torne ainda mais grave e potencialmente uma pandemia”

A líder confirma que o termo “pandemia” continua: 

“No caso da covid-19, temos ambas as situações: uma emergência em saúde pública de importância internacional e também uma pandemia. Embora o diretor-geral tenha falado na capacidade do mundo de se unir para acabar com a emergência em nível global neste ano de 2023, podemos ainda seguir com a pandemia por um bom tempo, porque esse vírus está aqui conosco para ficar. O que significa que temos que tomar ações, melhorar todo o nosso sistema para podermos reduzir o impacto da covid-19 daqui para frente.”

 

– Escrito por Cláudio Felipe de Oliveira – Acadêmico de Medicina vinculado ao Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES).

– Revisado por Flávia Barbosa Batista de Sá Diaz – Doutora em Ciências da Saúde e docente de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Setor científico MedYes 

   

 

REFERÊNCIAS:

Covid-19: fim da emergência não altera status de pandemia. Agência Brasil. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2023-05/covid-19-fim-da-emergencia-nao-altera-status-de-pandemia>. Acesso em: 9 maio. 2023.

‌Em pronunciamento nacional, ministra da Saúde reforça a importância de intensificar a vacinação contra a Covid-19. Ministério da Saúde. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/maio/em-pronunciamento-nacional-ministra-da-saude-reforca-a-importancia-de-intensificar-a-vacinacao-contra-a-covid-19>. Acesso em: 9 maio. 2023.

Imunização é fundamental contra casos graves e mortes por Covid-19, mesmo com o fim da emergência de saúde global. Ministério da Saúde. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/maio/imunizacao-e-fundamental-contra-casos-graves-e-mortes-por-covid-19-mesmo-com-o-fim-da-emergencia-de-saude-global>. Acesso em: 9 maio. 2023.

OMS declara que Covid-19 não é mais uma Emergência Global de Saúde | ONU News. Disponível em: <https://news.un.org/pt/story/2023/05/1813942>. Acesso em: 9 maio. 2023.  

OMS declara fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional referente à COVID-19 – OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde. Disponível em: <https://www.paho.org/pt/noticias/5-5-2023-oms-declara-fim-da-emergencia-saude-publica-importancia-internacional-referente>.

PRONUNCIAMENTO DA MINISTRA DA SAÚDE, NÍSIA TRINDADE. TV BrasilGov. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=GIdovoF2zbE&ab_channel=TVBrasilGov>. Acesso em: 9 maio. 2023.

 

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mercado de Home Care

Mercado de Home Care como estamos e para onde vamos?

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O mercado de Home Care pode ser definido como uma modalidade de atendimento médico domiciliar. Normalmente, essa forma de acolhimento está associada à tecnologias ofertadas pelas unidades de saúde adaptáveis às condições do paciente. Regulamentado desde 2002, pelo governo federal, a prática está em constante crescimento.

Segundo um boletim econômico da Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Fehoesp), o número de estabelecimentos que prestam serviços de home care praticamente triplicou no país nos últimos seis anos. A publicação informa ainda que, em apenas um ano, o crescimento foi de 35% enquanto os outros serviços da saúde tiveram um aumento de apenas 5%.

Tal crescimento expressivo da modalidade é explicado principalmente por quatro fatores:

Envelhecimento da população: a população brasileira está envelhecendo. Com o aumento da expectativa de vida, o número de idosos no país é crescente. Há, portanto, uma demanda crescente em relação à saúde, ao atendimento domiciliar e, consequentemente, aos serviços de home care.

Sucateamento do serviço de saúde público: quanto menor o repasse financeiro para a saúde pelo governo, maior a incapacidade desse sistema de atender às demandas da população. Por isso, as empresas de home care podem se destacar como uma opção para parte da população.

Custos dos planos de saúde: com o sucateamento da saúde pública, há uma busca grande pelos planos de saúde. Os serviços de home care nos planos de saúde apresentam uma alternativa para a diminuição dos custos se comparados a alguns serviços de hospitais e clínicas, como a internação.

Busca por um atendimento mais humanizado: com o home care, o paciente não precisa se deslocar, além de receber um atendimento mais personalizado. Isso faz com que a população tenda a optar por essa modalidade de serviço.

Para as empresas, o investimento em home care também apresenta algumas vantagens. A principal delas é que essa modalidade apresenta maior facilidade na contratação de profissionais com as mudanças trazidas pela reforma trabalhista.

Neste contexto, as clínicas poderão contratar profissionais por menos horas ou fazer contratos mais flexíveis. Com todos esses fatores, há a expectativa de que o número de empresas que oferecem esse serviço cresça ainda mais nos próximos anos, segundo a Fehoesp.

Investimento em tecnologias é tendência para o setor

Diante deste cenário, o home care demanda algumas tecnologias que fazem diferença na qualidade do atendimento prestado, além de otimizar a gestão. Aplicativos e softwares destinados à comunicação entre médico e paciente, ao controle de medicamentos, à organização dos profissionais de saúde, à gestão de finanças acabam sendo imprescindíveis para um bom funcionamento de empresas de home care.

A influência da tecnologia no serviço de saúde é inevitável. É por isso que, no mundo todo, investimentos em inovação tecnológica para soluções em saúde são crescentes. Para o home care, a tendência é que essas tecnologias estejam cada vez mais presentes. Afinal, são essas inovações que permitem o atendimento de um paciente no próprio domicílio.

E você? Como avalia o crescimento do mercado de home care? Comente aqui e acompanhe nosso blog para se informar sobre outros assuntos e ficar por dentro das novidades!

Telemedicina: saiba o que é e por que muitos a consideram polêmica

Telemedicina: saiba o que é e por que muitos a consideram polêmica

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O uso da tecnologia no cotidiano gerou transformações importantes nos processos de comunicação existentes na sociedade. Para a medicina, isso não poderia ser diferente. Ao se tornar médico, o profissional encontra, no mercado, opções de serviços e atendimentos que possuem a tecnologia como elemento central. É nesse contexto que se destaca a chamada Telemedicina.

O conceito refere-se a um conjunto de tecnologias, principalmente relacionadas à comunicação, utilizadas para aproximar médicos e pacientes, com o intuito de potencializar o suporte e o repasse de informações. “As atividades de telemedicina são ligadas ao contato de pessoas que não estão fisicamente presenciais. Tais como, teleconsulta médica, teleassistência (médica e paciente) e teleducação, por exemplo”, informa o médico Silvio Benatti.

Os primeiros registros de atividades de telemedicina são da década de 50. Desde então, a técnica se modificou. Se antes os médicos utilizavam apenas a televisão como base tecnológica para contato com pacientes, hoje os computadores, smartphones e tablets também exercem essa função. No Brasil, a telemedicina ficou conhecida nos anos 90, quando a emissão de laudos online tornou-se comum.

Vantagens e perigos da telemedicina

Esse processo avançado de monitoramento de paciente já é utilizado em vários países de forma segura e legalizada, estando de acordo com a legislação e as normas médicas. Os defensores da prática alegam que a telemedicina apresenta uma série de benefícios em relação à medicina tradicional, como a ampliação do contato entre médico e paciente, a agilidade e qualidade dos laudos emitidos e a facilidade de realização de exames.

Entretanto, há profissionais que acreditam que a prática pode ser perigosa, dependendo do contexto e das atividades realizadas, já que a telemedicina pode ser empregada em diversas modalidades, como consultas online, leitura de exames, conversa com os médicos, cirurgia à distância, entre outras. O dr. Silvio Benatti é um dos críticos de determinados usos dessa estratégia.

“Para mim, não poderia haver a teleconsulta com paciente, pois você perde o contato físico, aquele olho no olho real, além de gerar um pobre exame físico. Esse é o principal ponto negativo. Contudo, acredito que os outros aspectos da telemedicina vieram para somar e auxiliar no diagnóstico e tratamento dos pacientes. Por exemplo, eu utilizo, há bastante tempo, a teleducação e a teleassistência. Participo de cursos online, realizo discussão de casos com outros médicos e auxilio na interpretação de exames que não são específicos da área”, pondera o médico.

 Regulamentação da telemedicina

No início deste ano, o Conselho Federal de Medicina (CFM) criou uma nova regulamentação a respeito da telemedicina. O documento definia limites e exigências prévias para o uso desse método. Entretanto, entidades contrárias à prática da telemedicina alegaram que não foram escutadas, o que levou à revogação do documento. Mas isso não significou a proibição da telemedicina no Brasil, pois, desde 2002, há uma norma vigente, considerada obsoleta por alguns profissionais, que apresenta diretrizes para a aplicação da prática.

Diante disso, o médico Sílvio Benatti explica a necessidade de uma legislação que abarque todos os benefícios e possíveis prejuízos causado pela prática. “Deve-se regulamentar para que todos falem a mesma língua, para saber o que se pode fazer ou não, e estar dentro da lei e da ética com os pacientes e profissionais que estão envolvidos no caso”, finaliza.

E você? O que pensa sobre a telemedicina? Deixe suas opiniões sobre o assunto para que possamos enriquecer o debate. Acompanhe nosso blog para se informar sobre outros assuntos e ficar por dentro as novidades!

Comunicaçãoa entre médico e paciente

Como a tecnologia pode ajudar na comunicação entre médico e paciente?

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Qualquer pessoa quando procura o atendimento médico busca ser atendida de forma satisfatória e ter seus problemas resolvidos. Entretanto, nem sempre esse desejo é alcançado, e a raiz deste problema pode estar nas dificuldades de comunicação entre médico e paciente. Trata-se de uma relação historicamente assimétrica, o que, consequentemente, faz com que a troca de informações seja problemática e ineficiente.

A vulnerabilidade do paciente, quando em tratamento, faz com que ele sinta uma necessidade muito grande de atenção. Por outro lado, os médicos nem sempre conseguem atender a essa demanda, devido ao grande número de pacientes ou à falta de canais que garantem uma comunicação efetiva. Com a troca de informações comprometida, aumenta-se o risco de erros no diagnóstico, o que gera problemas para a atuação do médico.

Segundo o médico Alexandre Veloso, as dificuldades de comunicação provocam um prejuízo ainda maior para o paciente que vê suas inseguranças sendo potencializadas, justamente por não conseguir estabelecer um contato direto e constante com quem o trata. “O médico, normalmente, é demandado pelo paciente. Então, ele acaba não sendo muito ativo no processo de comunicação. Na perspectiva do paciente, ele tem uma certa dificuldade de acessar o médico. Na maioria das vezes, a única forma de acesso é por meio do telefone ou pessoalmente, e isso nem sempre é eficaz“, explica.

Tecnologias a serviço do médico e do paciente

Com o surgimento de aplicativos de mensagens, esse problema diminuiu, mas não foi completamente solucionado. “Os aplicativos de mensagem encurtam as distâncias, mas nem sempre resolvem o problema. Temos que responder muita gente e as informações podem ficar desencontradas também”, relata o médico.

O caminho para solucionar esse problema está, portanto, no investimento em tecnologias que consigam potencializar o diálogo e, ao mesmo tempo, garantir que as informações trocadas estejam corretas. Para o médico Alexandre Veloso, os aplicativos e plataformas que atuam nessa seara são a melhor forma de registrar informações passadas pelos pacientes, de atender às demandas e, ainda, passar confiança àqueles que os procuram.

“A solução está na tecnologia mobile. Precisamos de um aplicativo que permita uma conexão de dados em tempo real e que esteja atrelado à plataforma do prontuário do paciente, por exemplo. Isso dará agilidade e eficácia maior para o atendimento médico, e a comunicação com o paciente será mais leve e natural. Já passei por situações em que um aplicativo ideal pudesse ter resolvido o problema que existia naquela ocasião. Não dá mais para imaginar o mundo sem esse tipo de tecnologia, sem esse tipo de comunicação“, reflete o médico.

É por meio da compreensão desses problemas que a MedYes trabalha para desenvolver plataformas que funcionam como solução para o atendimento médico e atenção ao paciente. Com o uso correto da tecnologia, foi possível criar softwares médicos que apresentam uma série de benefícios em relação aos modelos de comunicação, registro e trocas de informações que existem hoje no mercado.

E para você? Qual é a melhor forma de usar e garantir uma comunicação eficiente entre médico e paciente? Comente aqui e aproveite também para conhecer as soluções fornecidas pela MedYes.

Software da MedYes contribuiu para a melhor gestão médico-hospitalar

Prontuário eletrônico: conheça os benefícios da digitalização de informações essenciais para pacientes e médicos

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O termo prontuário eletrônico é definido pelos dicionários como “o lugar onde se guardam objetos que podem ser necessários a qualquer momento”. Na medicina, a palavra está associada ao documento onde se registra tudo sobre a saúde de um paciente. A maneira mais utilizada pelos médicos, hoje, para armazenar esses dados é registrar tudo em uma folha de papel guardada cuidadosamente para que essas informações não se percam.

Com os avanços tecnológicos, os profissionais de saúde têm optado pelo uso de prontuário eletrônico. Esse sistema evita que os médicos tenham que lidar com os problemas associados ao registro em papel, como perda do documento e corrosão das imagens pelo tempo. Além disso, os dados em papel ficam restritos ao profissional e não são compartilhados com outros médicos ou o próprio paciente.

Pensando em solucionar esse e outros problemas comuns ao uso do prontuário em papel, a MedYes desenvolveu um software médico que facilita não só a vida dos médicos, mas também a dos gestores de clínicas médicas e dos pacientes. A MedYes já possui uma plataforma que auxilia os serviços de coleta de informação nos atendimentos de Home Care. Agora, será lançado o Prontuário MedYes para atendimento clínico.

Benefícios comprovados       

Quem comprova a eficiência do Prontuário MedYes é o médico sanitarista, executivo em Saúde pela FGV e especialista em Gestão Pública pela Unicamp, dr. Roberto Lobosco. Há algum tempo, ele utiliza o software médico da MedYes no atendimento aos pacientes e conta como o uso do prontuário eletrônico trouxe benefícios para sua rotina.

“Trata-se de uma plataforma bastante interessante. Nela, posso anotar a conduta dos profissionais de saúde que trabalham comigo sem ter a utilização do papel. Tudo fica registrado no aplicativo e não se perde. Acredito que essa seja a maior vantagem. Outro ponto positivo é que, quando procuramos um médico, por exemplo, a gente está com um sintoma clínico. Então, o médico registra esses sintomas. Como as informações no prontuário MedYes não se perdem, é possível dimensionar o que aconteceu com os pacientes ao longo de sua vida e analisar os dados considerando o passar do tempo. Em termos de gestão, a ferramenta é essencial para termos informações dos colaboradores e de todo o processo que envolve o atendimento a um paciente“, relata dr. Lobosco.

Prontuário eletrônico MedYes

Trata-se de um software capaz de unir as informações do paciente e, consequentemente, personalizar o atendimento. Além disso, a plataforma permite que o profissional de saúde atualize os dados sobre paciente, medicamentos e consultas, tudo em tempo real. Os dados são cruzados e, consequentemente, geram informações essenciais para médicos, gestores e pacientes.  Assim, entre os diversos usos do software médico desenvolvido pela MedYes estão:

  • A redução de risco ao paciente.
  • Atendimento personalizado e mais cuidadoso.
  • Controle da demanda de medicamentos e exames.
  • Acompanhamento e analise temporal da saúde do paciente.
  • Fim dos problemas relacionados ao uso do prontuário em papel como perdas, extravios e falta de compreensão das palavras escritas à mão.
  • Informações padronizadas e confiáveis.
  • Gestão dos processos desenvolvidos nas clínicas médicas.
  • Facilidade de comunicação entre médico e paciente; e entre gestor e colaboradores.

Como o software auxilia o médico e o gestor

Para o médico, o prontuário eletrônico MedYes facilita a atuação do profissional de saúde e potencializa o contato com o paciente. Com o software, os médicos podem, por exemplo, registrar todos os sintomas clínicos relatados pelo paciente ao longo de sua vida, o que torna possível uma análise temporal do estado de saúde do paciente.

Já para o gestor, o uso do prontuário eletrônico MedYes permite que ele tenha uma visão sistêmica da empresa, ou seja, é possível que haja um acompanhamento de todos profissionais, pacientes e processos que acontecem em tempo real dentro da clínica. Outro benefício é o monitoramento de desempenho dos colaboradores, mensurados pelos números de atendimento e procedimentos realizados.

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